O Brasil no Governo Dilma se comprometeu com a União Europeia, em um acordo multilateral, em abrigar 750 refugiados sírios, em contrapartida os europeus enviariam cerca de quatro milhões ao cofres públicos em ajuda de custos para os refugiados recebidos. O governo Temer tentou diversas vezes revogar o acordo sem sucesso, sendo neste último domingo o prazo final para o envio das vítimas da guerra na Síria.
No mês de abril foram encontrados explosivos no Shopping de Manaus (vide reportagem do G1) e muitos especularam preconceituosamente que se tratava de um eventual ataque dos refugiados abrigados pelo Estado de Amazonas na primeira remessa de imigrantes salvos pelo país da guerra.
O especialista em ciências sociais Fernando Homay afirma "a sociedade brasileira precisa passar por um estado de desmistificação de outras culturas, não há qualquer perigo em receber refugiados em nosso território nacional; nosso país não passa por nenhum tipo de discordância para com os estados islâmicos. Outro elemento importante é que os terroristas que atacaram o World Trade Center nasceram no Oriente Médio, não há registros de sírios nas células terroristas".
O doutor em sociologia Marcel Goide discorda do ponto de vista de Homay, segundo o especialista "a importação descuidada de estrangeiros pode acarretar no abrigo inadequado de forças espiãs do Estado Islâmico, teoricamente essas células terroristas usariam do passaporte brasileiro para assim ter acesso a países de potencial alvo, tais como, Estados Unidos e países na Europa."
Ainda há uma terceira remessa para chegar ao país no mês seguinte, o governo está tentando renegociar a entrada destas vítimas por alegar não possuir estrutura para controle adequado e filtragem dos imigrantes.
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